Implantes para espaços restritos

Implantes para espaços restritos

* Luiz Antonio Morais Cardoso e Guilherme Piedade M. Cardoso

Apesar da atual tecnologia da osseointegração oferecer ótimas alternativas para a reabilitação protética, existem alguns casos em que, ou pela falta de espaço proximal e/ou espessura óssea, temos dificuldade em oferecer aos pacientes um resultado que seja satisfatório ou com menor custo biológico.

Fazem parte deste grupo incisivos inferiores unitários perdidos ou mesmo superiores laterais. Nestes casos, geralmente a solução usa artifícios que diminuem a qualidade do resultado estético e/ou funcional. Na maioria deles, a ortodontia ou não é aceita ou trará grandes riscos de prejuízos colaterais pela perda óssea fisiológica já estabelecida nos demais elementos dentais.

Também quando se tem espaço interdental, mas a espessura óssea necessária não é suficiente, a opção de enxertos apresenta alto índice de sucesso, trazendo inconvenientes de maior tempo, custos clínicos e biológicos.

Há cerca de três anos temos utilizado os parafusos de implante com diâmetro reduzido (iniciando com 2,4 mm até 1,8 mm). Nossa escolha tem um sistema de conexão protético integrado e algumas diferenças na instalação das próteses; apesar da limitação da correção de angulação que o sistema oferece nestas regiões, consegue-se adequar a quase totalidade dos casos citados com correto planejamento cirúrgico protético.

Vale citar também: causa menor agressão tecidual, imediata estética provisória individualizada, grande vantagem nestas situações de reabilitações anteriores.